Querido amor...

Eu tenho fugido de você. Fugido dessas questões, desses sintomas, dessas palpitações enlouquecedoras aqui dentro. Não quero, não consigo mais. Realmente estou farta de tudo isso, essa coisa boba e melosa. Mas que merda, só é bonito nos filmes e livros, na minha vida, é uma grande bosta. Belo palavreado, eu sei.
Correndo mais rápido que o vento, lutando com os pensamentos, brigando com o coração. Por favor, saia de mim amor! Te pediria uma ausência eterna, mas é pedir demais, eu sentirei sua falta. Mas pelo menos uns meses, talvez um ano até.. Simplismente suma. Preciso me recompor, os erros que cometi por você ainda doem ao cair da noite. Queimam, me ardem os olhos, até que vazam. Confessando aqui, na verdade tenho medo. Muito medo. Uma criança em um quarto escuro sozinha, sou eu em uma nova paixão. Totalmente perdida, receosa, sem dar um passo a mais nem ao menos recuar (mesmo parecendo uma ótima escolha), apenas ali, parada. Uma nova paixão, uma velha paixão, uma nem paixão, eu tenho muito medo. Então eu fujo, sumo do mapa, sumo da tua vida, mas não sumo de ti, bendito amor. Vá, fujas de mim! Está na sua vez de contar, enquanto isso vou me esconder, e que por favor, não me aches tão cedo.

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